Se Einstein estivesse vivo eu poderia sugerir que ele aumentasse a intensidade de suas pedaladas entre a solução de um problema e outro. Ele não precisaria mergulhar em um profundo silêncio, basta a prática de um exercício aeróbio ( de intensidade moderada) durante 30 minutos e ele já poderia ter rapidamente a solução de todos as suas (brilhantes) descobertas. Um artigo publicado na Brain and Cognition em 2004 examinou a possibilidade que o exercício interfere em diferentes tipos de cognição. Essa hipótese intitulada Hipótese da hipofrontalidade, sugere que durante o exercício há um redirecionamento do fluxo sanguíneo cerebral para áreas motoras. Já que essa é uma área de maior demanda durante o exercício pode haver uma diminuição ( relativa) de fluxo sanguíneo e de metabolismo para áreas de menores demandas (como áreas relacionadas às funções cognitivas). Nesse estudo de 2004, os pesquisadores observaram uma redução no desempenho de tarefas de raciocínio lógico e atenção concentrada, enquanto tarefas de memória permaneceram inalteradas. Outra hipótese psicológica para explicar o benefício da corrida para pacientes com depressão é a hipótese da distração. Ao exercitar-se (claro que uma atividade prazerosa), o indivíduo depressivo para de pensar nos problemas que os afligem, diminuindo a preocupação excessiva com pequenos problemas cotidianos. Assim, para solucionar qualquer problema, vá correr. Uma corrida de intensidade moderada durante 30 minutos pode fazer você esquecer dos seus problemas. Ao retornar da corrida terá a solução... Conclusão científica e psicológica :)
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