No final dos anos 60, o termo "o barato do exercício" (do inglês runner's high ) foi introduzido para definir as transformações psicológicas causadas por uma corrida. Esses efeitos foram relatados como felicidade, euforia, motivação, diminuição da dor e ( que viagem!) uma sensação de unidade entre o indivíduo e o seu ser interior. Para a explicação desse fenômeno, os pesquisadores voltaram-se para a hipótese da endorfina. Até que todas as pesquisas realizadas não foram capazes de substanciar essa hipótese. Alguns estudos não observaram aumento na concentracão plasmática de endorfina, enquanto outros não observaram associação entre a concentração de endorfina plasmática e a melhora no humor após uma sessão de exercícios. A questão que mais intrigava era se a concentração de endorfina plasmática refletia a endorfina central.
Recentes estudos de neuroimagens usando tomografia por emissão de pósitrons e um ligante específico para endorfina avaliaram se 10 atletas, depois de um exercício extenuante ,poderia m apresentar alterações nos receptores de endorfina. Ou seja, funciona assim: se os ligantes marcados injetados antes do exercício apresentassem menor ligação com os receptores de enfdorfina após o exercício, isso significa que houve um aumento na liberação endógena de endorfina.
.. E isso realmente ocorreu em áreas do circuito emocional (circuito fronto-limbico) que tem conexões com múltiplas áreas que estão envolvidas na função cognitiva e em processos emocioinais, motores e sensoriais. O efeito da endorfina no cérebro é análogo a heroína e a morfina, ou seja, drogas exógenas que ativam as vias dopaminérgicas mesolímbica e mesocortical, que afetam as sensações de recompensa e prazer.
Até aí tudo bem, porém.. (sempre tem um porém). Um outro estudo, utilizando a mesma técnica não observou alterações significativas no sistema dopaminérgico após 30 minutos de corrida em esteira. Esses resultados não confirmaram o "vício" causado pelo exercício, apesar de outros estudos terem afirmado o ocorrido através de escalas validadas e através de observação em ratos.
Bom, resultado final: correr faz bem, libera endorfina e não vicia - quimicamente falando- ( ou até que provem o contrário)!
.. E isso realmente ocorreu em áreas do circuito emocional (circuito fronto-limbico) que tem conexões com múltiplas áreas que estão envolvidas na função cognitiva e em processos emocioinais, motores e sensoriais. O efeito da endorfina no cérebro é análogo a heroína e a morfina, ou seja, drogas exógenas que ativam as vias dopaminérgicas mesolímbica e mesocortical, que afetam as sensações de recompensa e prazer.
Até aí tudo bem, porém.. (sempre tem um porém). Um outro estudo, utilizando a mesma técnica não observou alterações significativas no sistema dopaminérgico após 30 minutos de corrida em esteira. Esses resultados não confirmaram o "vício" causado pelo exercício, apesar de outros estudos terem afirmado o ocorrido através de escalas validadas e através de observação em ratos.
Bom, resultado final: correr faz bem, libera endorfina e não vicia - quimicamente falando- ( ou até que provem o contrário)!